Último encontro antes da Nova Zelândia

Por Ricardo Tanhoffer, Coordenador de Alto Rendimento

Todos os períodos de treinamento da seleção brasileira de rugby em cadeira de rodas são importantes, pois são oportunidades de aprimorar a equipe em todos seus aspectos, entretanto, a I semana de treinamento de 2024 será crucial para o time, pois em março o time nacional embarcará para Wellington, na Nova Zelândia, para disputar o Torneio Classificatório Paralímpico, em busca de uma das 3 vagas remanescentes para as Paralimpíadas de Paris.

Nesse último encontro da seleção brasileira antes de embarcar para Wellington, será a oportunidade de aprimoramento de habilidades técnicas, de identificar os pontos fortes e os que merecem maior atenção, testar e ajustar estratégias táticas, sempre buscando soluções para aumentar o desempenho da equipe. Para isso, além dos 12 atletas convocados para o torneio classificatório na Nova Zelândia, mais 6 atletas do Programa Nacional de Rugby em Cadeira de Rodas foram escalados para contribuir com treinamento, aumentando o nível técnico e a intensidade dos treinos.

A seleção já vem de uma ótima campanha no campeonato Japan Para Wheelchair Rugby Championship, disputado em janeiro, na cidade de Chiba, Japão, onde obteve a segunda colocação, inclusive vencendo a Alemanha, um dos adversários diretos na briga pela vaga paralímpica, em Wellington. Será um torneio de altíssimo nível técnico, com a participação de 8 seleções, entre elas Austrália, Canadá, Alemanha, Colômbia e a anfitriã Nova Zelândia.

Mas o trabalho não é apenas dentro de quadra. Todos os atletas passarão por uma bateria abrangente de testes físicos, avaliações e exames médicos, que são essenciais para avaliar a condição física de cada jogador, bem como o estado geral de saúde. Com os resultados de todos os testes e exames em mãos, a comissão técnica e a equipe de saúde terão subsídios para que a equipe possa oferecer o melhor de seu desempenho durante o torneio classificatório. Os aspectos físicos, fisiológicos e mental dos atletas estão tendo atenção especial por parte da Coordenação de Alto Rendimento da seleção, uma vez que a viagem para a Nova Zelândia é bastante longa e cansativa, sem contar com a diferença de fuso horário de 16 horas entre os dois países.

Portanto, essa I semana de treinamento será crucial para garantir que a seleção brasileira desembarque em Wellington nas melhores condições possíveis para disputar o torneio classificatório e brigar por uma vaga nas Paralimpíadas de Paris.

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