Petrúcio e Silvânia são os atletas do ano no Prêmio Paralímpicos. No rugby, Julio César é premiado

Saíram do atletismo os dois melhores atletas do ano. Petrúcio Ferreira, campeão paralímpico nos 100m e prata nos 400m e no revezamento 4x100m nos Jogos do Rio 2016, e Silvânia Costa, vencedora do prêmio ano passado, campeã paralímpica no salto em distância na mesma competição, foram os escolhidos pelo público, em votação aberta ao público. A cerimônia ainda premiou os destaques de cada uma das 22 modalidades dos Jogos Paralímpicos, além dos melhores treinadores de esporte coletivo e individual e o atleta revelação. Também foram homenageados o nadador Clodoaldo Silva, com o prêmio Aldo Miccolis, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, com o troféu de personalidade paralímpica.

Petrúcio Ferreira (Foto Fernando Maia/Mpix/CPB)

Petrúcio Ferreira (Foto Fernando Maia/Mpix/CPB)

Silvânia Oliveira (Foto Fernando Maia/Mpix/CPB)

Silvânia Oliveira (Foto Fernando Maia/Mpix/CPB)

No rugby em cadeira de rodas, Julio César Braz foi o grande premiado da noite. Julio Braz se destacou em 2016 com o título de campeão do Campeonato Brasileiro e sua participação nos Jogos Paralímpicos no Rio.

Julio César Braz, Prêmio Paralímpicos 2016

Julio César Braz, Prêmio Paralímpicos 2016

Presente ao evento, Luiz Claudio Pereira, presidente da ABRC, parabenizou o atleta Julio Braz pelas conquistas. “Sem dúvida, nosso atleta é merecedor da homenagem e premiação. É o reconhecimento pelo excelente ano. Lembro aqui, que retornamos hoje da Áustria, onde conquistamos mais um título para o Brasil e o Julio foi um atleta importante para essa conquista também”, comentou o presidente da ABRC.

O Prêmio Paralímpicos teve dois momentos especiais. O primeiro, logo no início, foi um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do acidente com o avião da Chapecoense. O segundo aconteceu próximo ao fim do evento, quando a ex-atleta Márcia Malsar, dona de quatro medalhas paralímpicas recebeu de presente a tocha que carregou durante a cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016. Na ocasião, Márcia chegou a cair, mas levantou-se, recolheu a tocha, que não se apagou apesar da forte chuva no Maracanã, e seguiu o revezamento em direção à Pira Paralímpica.