Mais uma derrota da oposição. Aqueles que tentam se dar bem através do trabalho dos outros, o chamado hospedeiro, não consegue refletir sobre o antigo ditado popular e eficaz que diz: ‘aquele que semear vento colhe tempestade’. Os movimentos organizados têm como princípio que sua representação tem sempre que possível ter afrente uma pessoa de sua característica. O movimento negro tem afrente uma pessoa negra, de mulheres uma mulher, GLBT uma pessoa GLBT, e assim sucessivamente. No movimento das pessoas com deficiência, tem tido sua massa aumentada pelos simpatizantes de nosso movimento, o que tem sido muito positivo, entretanto alguns desses simpatizantes, não sei se porque, avaliam que somos fracos, frágeis, e insistem em não só nos apoiar, mas também ocupar nosso lugar, uma verdadeira tutela.
Claro que temos pessoas que tem na alma a essência da representação em nosso segmento, como exemplos: João Batista da ANDEF, o saudoso Aldo Miccolis, entre outros que construíram projetos e plataformas onde para nós o porto seguro tem sido nosso refúgio. Infelizmente nem todos, quando assumi uma tarefa ou missão tem como objetivo o bem comum. Em algumas vezes o interesse é pessoal, o individual ou ganho pessoal.
Observem a movimentação e intenções dos senhores Moyses Sant´Anna e Márcio Marins, apoiados pelos professores Décio Roberto Calegari e José Irineu Gorla. Não restam dúvidas que o objetivo não é construir. Estão na contra mão da história e do movimento paralímpico brasileiro. Imaginam que nessa tentativa desastrosa para administrar o Rugby Nacional, não mediram esforços e foram além do esperado.
Desfiliaram clubes, fizeram mudanças estatutárias sem o quórum diferenciado e estabeleceram poderes para somente dois clubes, embora um deles nem filiado seja mais. Mas bem, o Márcio Marins, claro que ciente e orientado, apoiado, por seus pares, teve a capacidade de ir ao CONADE (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência) pedir a substituição de meu nome pelo do Moyses Sant´Anna. Não me causaria surpresa se em um próximo evento ele se apresente em uma cadeira de rodas, embora não precise.
Enfim, a pós-leitura do material enviando por eles e por nós, a CAN (Comissão de Atos Normativos do CONADE), deliberou a manutenção do Presidente da ABRC Luiz Claudio Pereira até o fim de sua representatividade conforme anexo abaixo. Venceu mais uma vez a democracia, venceu o trabalho e o Rugby Nacional.
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