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{"id":7240,"date":"2016-09-17T01:25:56","date_gmt":"2016-09-17T01:25:56","guid":{"rendered":"rugbiabrc.org.br?p=961"},"modified":"2016-09-17T01:25:56","modified_gmt":"2016-09-17T01:25:56","slug":"primeiro-heroi-paralimpico-do-brasil-treinava-escondido-cadeirantes-eram-barrados","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/rugbiabrc.org.br\/primeiro-heroi-paralimpico-do-brasil-treinava-escondido-cadeirantes-eram-barrados\/","title":{"rendered":"Primeiro her\u00f3i paral\u00edmpico do Brasil treinava escondido: “Cadeirantes eram barrados”"},"content":{"rendered":"

No Rio de Janeiro do in\u00edcio da d\u00e9cada de 1980, o entorno do Maracan\u00e3 n\u00e3o era uma \u00e1rea para incautos, sobretudo de madrugada. Mas Luiz Cl\u00e1udio Pereira e seus colegas n\u00e3o tinham alternativa: o hor\u00e1rio era o \u00fanico em que conseguiam entrar despercebidos no Est\u00e1dio C\u00e9lio de Barros para usar a pista de atletismo.\u00a0“A administra\u00e7\u00e3o do est\u00e1dio n\u00e3o permitia que os atletas deficientes usassem as depend\u00eancias, sob a alega\u00e7\u00e3o de que as cadeiras de rodas danificariam a pista. S\u00f3 que a gente, ent\u00e3o, usava o est\u00e1dio escondido, de quatro \u00e0s seis da manh\u00e3, para poder treinar”, explica, com uma risada, o primeiro grande her\u00f3i paral\u00edmpico brasileiro, lembrando que as competi\u00e7\u00f5es paral\u00edmpicas s\u00e3o realizadas nas mesmas pistas ol\u00edmpicas hoje em dia.<\/p>\n

Esse \u00e9 apenas um dos “causos” contados por Luiz Cl\u00e1udio para ilustrar a evolu\u00e7\u00e3o de condi\u00e7\u00f5es e percep\u00e7\u00f5es no esporte paral\u00edmpico brasileiro. E suas hist\u00f3rias – e guinadas do destino – tornam ainda mais impressionante o seu curr\u00edculo.\u00a0Ele era um judoca que sonhava com as Olimp\u00edadas quando, em 1977, ficou parapl\u00e9gico depois de fraturar a coluna em uma luta. Hoje, tamb\u00e9m \u00e9 um dos principais embaixadores do esporte paral\u00edmpico.<\/p>\n

Dono de nove medalhas paral\u00edmpicas (seis de ouro e tr\u00eas de prata, nos arremessos de peso e no lan\u00e7amento de disco e dardo), conquistadas ao longo de tr\u00eas Paralimp\u00edadas – 1984, 88 e 92 -, o carioca colecionou esses p\u00f3dios em uma \u00e9poca em que obst\u00e1culos no campo de competi\u00e7\u00e3o eram o menor dos problemas para atletas com defici\u00eancia.<\/p>\n

\"Luiz<\/a>

Luiz Cl\u00e1udio (no centro e com a bandeira nacional no colo) participa do desfile dos atletas nos Jogos Paral\u00edmpicos de 1984 – Foto Ag\u00eancia Brasil<\/p><\/div>\n

Frio<\/strong> –\u00a0“A gente competia sem o menor apoio. Fomos aos Jogos Pan-Americanos de 1982, no Canad\u00e1, e chegamos para competir em um frio quase abaixo de zero. S\u00f3 que n\u00e3o t\u00ednhamos uniforme ou mesmo agasalhos. N\u00e3o quer\u00edamos sair do avi\u00e3o”, brinca Luiz Cl\u00e1udio.<\/p>\n

“Ningu\u00e9m patrocinava o paratleta. Ouvi de empres\u00e1rios que eles n\u00e3o queriam associar sua marca aos deficientes f\u00edsicos. A gente n\u00e3o tinha bolsa-atleta, por exemplo, e precisava compensar a falta de recursos com a determina\u00e7\u00e3o. Hoje h\u00e1 muito mais investimentos, e isso se reflete no sucesso esportivo do Brasil nas Paralimp\u00edadas”, acrescenta o ex-paratleta e hoje dirigente (\u00e9 presidente da Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de R\u00fagbi em Cadeira de Rodas).<\/p>\n

Para Luiz Cl\u00e1udio, no entanto, a diferen\u00e7a mais importante \u00e9 a maior aten\u00e7\u00e3o para as pessoas com defici\u00eancia no Brasil, algo que ele v\u00ea tamb\u00e9m influenciado pelo festival de medalhas que as delega\u00e7\u00f5es brasileiras t\u00eam colecionado com mais const\u00e2ncia desde os Jogos de Sydney, em 2000.<\/p>\n

No entanto, o cadeirante diz ter ficado mais feliz com a pol\u00eamica causada pelos problemas iniciais com a venda de ingressos para a Paralimp\u00edada do Rio do que com os resultados do Brasil na competi\u00e7\u00e3o at\u00e9 agora.\u00a0“A grande felicidade, para mim, \u00e9 ter percorrido as arenas e ver o planejamento levando em conta tamb\u00e9m as necessidades do atleta e do p\u00fablico com defici\u00eancia. Andei de BRT e me locomovi sem problemas. E a resposta do p\u00fablico foi espetacular. Temos a segunda maior venda de ingressos da hist\u00f3ria paral\u00edmpica. O esporte ainda \u00e9 a maior vitrine para mostrar a defici\u00eancia no Brasil”.<\/p>\n

\"O<\/a>

O paratleta conquistou nove medalhas nas Paralimp\u00edadas de 1984, 88 e 92<\/p><\/div>\n

‘Segrega\u00e7\u00e3o’\u00a0<\/strong>– Mas o pioneiro chama a aten\u00e7\u00e3o para problemas que persistem fora da esfera esportiva, em especial o assustador \u00edndice de desemprego entre a popula\u00e7\u00e3o deficiente – estat\u00edsticas do IBGE mostram que mais da metade dos 45 milh\u00f5es de brasileiros com algum tipo de defici\u00eancia est\u00e3o fora do mercado de trabalho.<\/p>\n

O esporte, sendo assim, \u00e9 uma alternativa de vida ainda mais importante, que Luiz Cl\u00e1udio ainda v\u00ea marginalizada.\u00a0“S\u00f3 que o acesso dos deficientes aos clubes tradicionais, por exemplo, ainda \u00e9 inexistente. O trabalho de forma\u00e7\u00e3o dos atletas continua restrito \u00e0s associa\u00e7\u00f5es para deficientes. Melhoramos muito em rela\u00e7\u00e3o a meu tempo, mas ainda estamos contando com as mesmas estruturas que criamos para sobreviver. Ainda h\u00e1 uma segrega\u00e7\u00e3o. O esporte precisa ser acess\u00edvel a todos no Brasil”.<\/p>\n

“\u00c9 algo fant\u00e1stico estarmos realizando a Paralimp\u00edada no Rio, mas o grande desafio \u00e9 o que vamos fazer depois. Temos conversado com patrocinadores, e h\u00e1 muita preocupa\u00e7\u00e3o com o investimento depois da Rio 2016. As competi\u00e7\u00f5es s\u00e3o uma grande vitrine para a causa do deficiente, n\u00e3o podemos nos mover para tr\u00e1s”.<\/p>\n

Fonte:\u00a0Fernando Duarte,\u00a0d<\/span>a BBC Brasil em Londres<\/span><\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

No Rio de Janeiro do in\u00edcio da d\u00e9cada de 1980, o entorno do Maracan\u00e3 n\u00e3o era uma \u00e1rea para incautos, sobretudo de madrugada. Mas Luiz Cl\u00e1udio Pereira e seus colegas n\u00e3o tinham alternativa: o hor\u00e1rio era o \u00fanico em que conseguiam entrar despercebidos no Est\u00e1dio C\u00e9lio de Barros para usar a pista de atletismo.\u00a0“A administra\u00e7\u00e3o […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_et_pb_use_builder":"","_et_pb_old_content":"","_et_gb_content_width":"","footnotes":""},"categories":[16],"tags":[],"class_list":["post-7240","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-noticias"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/rugbiabrc.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/7240","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/rugbiabrc.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/rugbiabrc.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/rugbiabrc.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/rugbiabrc.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=7240"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/rugbiabrc.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/7240\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/rugbiabrc.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=7240"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/rugbiabrc.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=7240"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/rugbiabrc.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=7240"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}